Depois de quase 30 anos de casamento ela resolveu falar. Juntou a família: filhos, as suas respectivas namoradas, o irmão solteirão que morava na edícula, os pais já velhinhos. Sentaram-se todos em silêncio na comprida mesa da enorme varanda. Em absoluto silêncio. Era a primeira vez que ela pedia uma reunião de família.
Imaginaram algo grave, uma doença talvez. O pai, sempre serelepe e dado a galanteador talvez tivesse aprontado uma molecagem mais séria… conjecturas não faltavam.
À hora marcada ela entrou. “Como ela está luminosa!”-pensou o irmão solteirão. “Ai meu Deus! Lascou!” –pensou o marido serelepe e galanteador.
Diante de tanto olhares ela sentou-se, colocou as mão finas e elegantes sobre a superfície envernizada da mesa e contemplou sua família. Os pais que estavam juntos há 63 anos; os filhos já adultos e suas (eternas) namoradas; o irmão solteirão; o marido serelepe. No breve espaço do olhar ela viu passar diante dos olhos uma vida. Mas especialmente uma vida. A sua vida.Que merda.
Ela olhava a todos e todos a olhavam de volta, em suspenso, temerosos, imaginando porque o lhar luminoso, a roupa bem cortada e colorida, as unhas feitas, o perfume delicioso e o cabelo mais bem arrumado do que em qualquer outra ocasião. Cadê a mãe de avental? Cadê o cheiro de comida cozinhando no fogão? Cadê os olhos cansados? Cadê a mamãe???
_Muito obrigada por virem.
A voz serena, segura. Onde estaria a mãe de voz queixosa?
_Não quero protelar mais.
Protelar? Desde quando nossa filha bem casada e “do lar” usa palavras como protelar?
_Estou feliz que este momento tenha enfim chegado.
Feliz? Há quantos anos não a ouço dizer que está feliz? Será que, desde que nos casamos, alguma vez ela disse que estava feliz?
_Hoje, às 17 horas o navio Princess of sea deixa o porto. Ele vai cumprir uma rota extensa em alto mar, dando a volta pelos 5 continentes. Não retorna em menos de 18 meses.
Aí a sogrinha, cheia dos conhecimentos. UHHu! Mas e eu com isso?
_O navio é uma cidade flutuante e comporta milhares de pessoas, entre tripulantes e passageiros.
Minha irmã… também eu esperei anos para ouvir isso.
_E dentre o milhares de passageiros, todos desconhecidos, estarei eu. Saio hoje desta casa e depois que cruzar a soleira daquela porta jamais tornarei a fazê-lo outra vez. Estou deixando um advogado encarregado de cuidar da venda de tudo o que me couber na partilha de bens e claro, do divórcio que pedi há 3 meses, desde o caso do Ernani com a moça do petshop. Escreverei uma vez por semana para meus pais e uma vez por mês aos meus filhos. Não quero saber dos seus problemas com as namoradas e nem quero saber que meus pais continuam sem se falar quando estão sozinhos. Tomo hoje essa decisão porque não quero mais ser uma continuação da sua infelicidade, minha mãe: 63 anos juntos e há mais de 25 sem se falar quando a sós. Quanto a você, Ernani, quero dizer algo que esperei anos para dizer:
Aprenda a cozinhar a sua própria comida ou morra de fome, pouco me importa. Aprenda a cuidar das suas roupas ou ande nu, e dane-se. E finalmente: foda-se.
Ergueu-se. Calma, sem um fio de cabelo fora de lugar, apanhou a pequena valise de couro bege e lançou um último olhar a todos. Demorou-se um tantinho mais nos pais, sentados lado a lado sem se tocar. Dirigiu-se ao irmão:
_Cuide deles. Sei que cuidará.
Ele assentiu.
Ela olhou os filhos, já beirando os 30 anos.
_Cuidem-se.
Eles finalmente fecharam a boca. As noras não.
_Espere!
Ernani, rubro e trêmulo:
_Quem está pagando essa idiotice toda?
_Você. Há anos. Todo mês um pouquinho, todo dinheiro que eu conseguia desviar. A cada nova “amiguinha”, a cada nova humilhação, a cada grosseria, a cada desfeita eu aumentava a porcentagem do desvio. Juntei uma pequena fortuna. Que cresceu com as aplicações que fiz ao longo dos anos. E para arrematar hoje de manhã vendi os dois carros que você colocou em meu nome para burlar o fisco, e também vendi há duas semanas sua lancha. Também retirei todos os fundos da poupança e resgatei todas as aplicações que tínhamos em conjunto. Eu aprendi a lidar com bancos, sabe? E você sempre disse que eu era lesada demais até para ter um cartão de crédito.
_Sua, sua, sua…
_Ex mulher. Está com raiva? Me processe. Adeus.
E saiu. Em seu rastro um inebriante e delicioso perfume.
Nunca antes tantos queixos cairam ao mesmo tempo naquela varanda sombreada…
Conto importado do meu blog de contos, que anda mais abandonado que Brasília em época de 2º turno…
Hehehe, meu marido se chama Ernani!!!
ResponderExcluirEm uma palavra:
ResponderExcluirMARAVILHOSOOOO!!!
Vou ler pra mamãe.
BeijoZzz
Olá Elaine,
ResponderExcluirQue bela virada, um conto muito bom de ler!
Parabéns viu... Quero ver um livro seu em breve, fará um grande sucesso!!
Fica em paz e tenha um ótimo fim de semana!!
Muito, muito bom, quase um conto de fadas para mulheres maduras, enganadas, burladas em sua inteligencia, que passam a vida dando a vida aos filhos, pais, irmãos, maridos, família enfim.Uma declaração de coragem exposta, de que a vida só termina quando chega ao fim, e que só chega ao fim quando desisitimos de vive-la.
ResponderExcluirAmei
Abraços
Iara
Muito, muito bom, quase um conto de fadas para mulheres maduras, enganadas, burladas em sua inteligencia, que passam a vida dando a vida aos filhos, pais, irmãos, maridos, família enfim.Uma declaração de coragem exposta, de que a vida só termina quando chega ao fim, e que só chega ao fim quando desisitimos de vive-la.
ResponderExcluirAmei
Abraços
Iara
Ainda bem que é conto, pois se fosse vida real eu diria que teve muito blablabla.
ResponderExcluirQuando a gente deixa alguém e se explica, é porque quer que nos impeçam a partida.
Para deixar de verdade, tem que deixar de se importar, ou seja, virar as costas e partir, sem nada dizer, sem nada considerar.
Oi Elaine,
ResponderExcluirA moça do conto soube mesmo dar o troco, afinal a gente deve valorizar quem nos valoriza.
Sabe, acredito muito na igualdade de direitos num relacionamento. E é claro que o homem não tem que deixar de ser cavalheiro por causa disso. Não é preciso estender a blusa no chão para que a dama possa passar; às vezes fico impressionado como uma gentileza simples como "abrir a porta do carro" pode mudar o humor.
Abraços!!
Coisa super, super jóia esse conto! Com que prazer li cada letrinha. Mulher porreta! Veio à mente um filme, cuja esposa, de tão enfastiada da vida tão enfadonha que levava com o marido que para aguentar, conversava com as paredes.Um dia aproveitando um convite, ela vai para a Grécia e nunca mais voltou. Se é de sua autoria, parabéns! Abraço carinhoso.
ResponderExcluirNossa! Que texto incrível! Acho que muitas mulheres vão se encontrar nessas frases. Eu me vi, não tão claramente, mas nas entrelinhas. Na verdade acho que todas nós, depois de tantos anos de casadas, sentimo-nos um pouco assim, com vontade de "chutar o balde", apesar de toda postura de casal feliz!.
ResponderExcluirBjks e obrigada por me fazer refletir. rsrs
Elaine adorei....mesmo...adorei...beijos
ResponderExcluirMeu Deus, PARABÉNS por esse maravilhoso conto.
ResponderExcluirPrendi a respiração, louca pra ver o final. Amei!
Bjs
Mah
ELAINE,
ResponderExcluirADOREI "O TROCO".
Bjs
SONIA DE SÁ do blog:
http://quartosdebebebysoniadesa.
blogspot.com
Elaine
ResponderExcluirAmiga que história de qualquer mulher lavar a alma e muito mais. Ninguém merece uma famílai dessas.
Adorei a frase final ... que anda mais abandonado que Brasília e, época de 2º turno...
Beijos
ELAINE QUERIDA..
ResponderExcluiradorei o conto..
ela finalmente deu o troco e resgatou sua dignidade.
ser feliz não tem hora, o que tem hora pra acabar é a infelicidade.
"como fez o velho leon tostoi ele fugiu de casa aos oitenta anos"..
nunca é tarde para realizarmos os velhos sonhos.
ótimo conto.
to esperando esse livro anciosa...
tenha uma linda madrugada e um amanhecer de sol.
bjuivos no seu coração.
Elaine!!!
ResponderExcluirSimplesmente maravilhoso!
Amei seu conto. Perfeita a escrita, perfeita a ideia, perfeita a história, perfeito o desfecho.
Demais.
Beijão
Carla
Eu adoro esse conto!!!
ResponderExcluirÉ preciso uma imensa desarmonia para que algo assim aconteça e ngm perceba. De qlqr forma, se as coisas estavam nesse ponto e ngm teve o minimo de sensibilidade com a mulher para compreender ao menos q algo não estava bem... Minha compreensão e até perdão pelos erros que ela cometeu ao julgar ela mesmo o que era justo a ela.
ResponderExcluirMeu Blog a quem quiser visitar:
http://codignolle.blogspot.com
Meu Twitter a quem tiver:
http://twitter.com/guicodignolle
o/
Muito legal e emocionante vingança,rsrsr beijos,lindo fds!chica
ResponderExcluirRá, rsrs
ResponderExcluirNunca é tarde para dar uma reviravolta na vida e fazer ela voar a nosso favor... rs
Muitos podem nos sibestimar, mas não nós...
bjks
Adorei este conto, muito interessante e de pensar que realmente isso acontece na vida...Beijos e um ótimo fim de semana.
ResponderExcluirNossa Elaine!!!
ResponderExcluirADOREI!!!!!
Quantas e quantas mulheres por esse mndo afora não sonham com um momento como esse. Nã consigo entender o que leva as pessoas a viverem uma vida infeliz ao lado de pessoas que lhes fazem mal, mas acredito que exista um por quê.
Pode ser simplesmente a comodidade, o medo de se aventurar, sei lá qualquer coisa. ADOREI.
bjs
Oi Elaine!
ResponderExcluirCaracas...tem hora que a gente tem vontade de largar tudo mesmo! Nem sei...tenho um monte pra falar, mas não sai...
Que bela surpresa ela preparou. Não sei se a louvo, deve ter sido difícil passar anos engolindo quieta tanto desprezo, falta de atenção; tanto tempo se sentindo um "nada". Mas o gostinho de v^-los estupefatos deve ter valido à pena...
Beijos, tenha um ótimo fimd e semana, Renata
palpitandoemtudo
S E N S A C I O N A L !!!!!!!!!
ResponderExcluirJá estou te seguiindo...
Beijo, Marta
Elaine,
ResponderExcluirUm dia ainda terei a coragem dela!!!!
Bjs carinhosos
Marcia
KKKKK maisabandonado que Brasilia amiga?
ResponderExcluirNossa esse conto é forte!
beijos
Ah me conta quem foi que escolheu ficar com meus humildes descanso de panelas? to falando da blogaem coletiva lembra?
Oi,Elaine!!ultimamente com tanats coisa pra fazer,perdi o habito de ler.envolvida nos afazeres domesticos,e meus artesanatos,faz muito tempo que não pego um livro pra ler.mas nunca li algo assim ,que me tocou tão fundo,me indentifiquei muito com a protagonista.se eu tivesse sido esperta como ela,talvez teria juntado uma pequena fortuna que me permitiria fazer um cruzeiro ao redor do mundo!muito bom mesmo!!bjs
ResponderExcluirUhuuu! Uma mulher verdadeiramente de peito!
ResponderExcluirUm beijão!
Elaine!
ResponderExcluirMaravilhoso esse conto!
Quantas mulheres deveriam e desejariam agir assim não?
Li para meu marido que mandou dizer a você que gostou demais também.
Agradeço sua visita.
A data do niver é 04/11/2010,56 anos vividos plenamente em tudo.
Abraço muito carinhoso
Teca
Ernani meu filho...
ResponderExcluirsalci fufu pra vc.
Se fufu
Gosto de mulher assim!
mais conto, mais conto, mais conto!!!
adorei!
Perfeito, Elaine! Mulher de fibra essa!
ResponderExcluirBeijos!
Que lindo o conto!, Nem sabia que tu escrevia contos... rs...
ResponderExcluirAcho que muitas mulheres já tiveram esse sonho de arrumar as malas e sumir...
Uma vez vi um filme chamado Shirley Valentine. Que contava a história de uma mulher super infeliz no casamento e no seu cotidiano, que resolve viajar pra Grécia. Vai e de tão feliz que fica com a viagem, resolve ficar por lá. Nunca esqueci esse filme. Muitas vezes minha vida estava insuportável e eu quis arrumar as malas e recomeçar em outro lugar... Hoje em dia não mais, minha vida não está mais daquele jeito.
Me faz uma visitinha lá em "Um blog pra relaxar" quero saber de você se minha idéia foi tola ou se tem chance do pessoal aderir...
Beijocas
Muito bom! Gosto da história e do teu blog. Parabéns.
ResponderExcluirAdorei a história, vim conhecer teu blog depois que vi no blog da Fê Reali, simplesmente amei...nem quero mais dicas de blog...rsrsrsrsr
ResponderExcluirBjão
ADOREI!!!
ResponderExcluirUm bom exemplo pra todas nós...kkkkkk!
Mas espero sinceramente jamais precisar fazer o mesmo,né?
Beijo!
Conto que o teu conto paga uma conta que afinal de contas reconta é dá conta de uma ponta da história de muitas mulheres.
ResponderExcluirMuito bem escrito a ponto de não perder o ponto e nem o fio da meada e provocando um exclamar: bem feito!!!!
nos dois sentidos, rsss
bem feito o texto e bem feito para os envolvidos na vida da personagem que a deixaram sozinha na caminhada sem perceber a sua dor e sofrimentos diuturnos .
Ai que inveja doida: chutar tudo - o balde, o marido, as convenções... e rodar pelo mundo?
ResponderExcluirQuero muito!
Elaine, amei!
ResponderExcluirTem tanta mulher se sentindo vingada ou arquitetando uma vingancinha depois de ler este texto!
Beijo linda!
Simplismente demais!!!!!!!!!!
ResponderExcluirDEMAIS!!!!
ResponderExcluirMTOO BOM!!!
ELAINE, POSTEI ESTE CONTO NO MEU BLOG, LOGICO Q LINKEI O SEU NEH?
CASO EU DEVA RETIRA-LO DE LA ME AVISE OK?
MORRI DE RIR,AMEI!!
VOU LER PRA TODO MUNDO AKI EM CASA.
Simplesmente ótimo e olha um exemplo pra muitas famílias por aí. Beijos e um ótimo fim de semana.
ResponderExcluirHAHAHAHAHAHA!!Tua acabou de descrever quase que identico ao que vou fazer no Ano Novo 2011! Ninguém aqui em casa está sabendo, quando souberem já estarei longe! A diferença é que deixarei uma carta a cada um, e irei pelos ares, de avião até a França, e depois nunca mais voltarei para a situação que estou deixando para tras!
ResponderExcluirBeijos!
Anita
Amiga eu acredito que: novelas (mesmo não assistindo), as histórias dos livros, causos kkk e contos, de certa forma são o espelho das vidas das pessoas, mesmo qdo o autor não conhece o artista principal. Maravilhoso esse "conto" tão parecido com minha vida que até suspirei... de diferente foi só que não abandonei minha família (jamais faria), mas para os 2 que nunca me valorizaram como ser humano, como mulher, mãe e esposa... deixei para trás para continuar a se feliz... da minha maneira. Bjão amiga, e mais uma vez, maravilhosa escrita. Cris/Vila Decor
ResponderExcluirMaravilhoso!!!
ResponderExcluirUm excelente fim de semana.
Abraços,
Marise.
Guria, que espetáculo! Beijo no coração e bom findi.
ResponderExcluirPerfeito..rsrsrs ótimo estou batendo palma e rindo sem contar que dizendo mereceu, existem muitos ernanis por aí que merecem isso..òtimo conto parábens.
ResponderExcluirbjs
Oi Elaine,
ResponderExcluirTo entrando aqui pela primeira vez depois de ler a sugestão para conhecê-a no blog da Luci. E q surpresa boa, seu blog é maravilhoso, contos lindos.O Troco então...me vi inteiramente nessa história, apesar de já estar separada há mais de 3 anos.Mas ainda preciso fazer uma reunião dessas... Adorei.
Gláucia
Meu email: gsilveira@hotmail.com
Meu blog: gsilveiraartes.blogspot.com
PS: vou passar o seu conto prá frente. Posso?
Eu ri da ironia da situação...há tantas mulheres numa vida assim. Pena que é conto,pq algumas bem mereciam essa felicidade depois de tenta dedicação..espero que essa criatura realmente exista.:) Cheiro! Vivi Oliveira
ResponderExcluirPS: Elaine vc faou pra chamar se quisesse ajuda com o bloguinho,eu quero,tô chamando ;)Me explica direitinho como é o processo..estou aguardando.
Eu adorei este conto seu... E sabe? Ontem eu chutei o balde... literalmente...
ResponderExcluirEstou cansada de me sentir prisioneira de uma pessoa...
Eu quero a minha liberdade de volta!
Bjo
Muuuuuito bom!!!!!
ResponderExcluirMuito bom esse texto!!!
ResponderExcluirbj
aqui segue mais 1 comentário da tua fiel fã e boca de urna!!!!rsrsrsrs
ResponderExcluirquerida, amei esse texto e te comento que já tive meu momento quebra elos, valeu e aquela Marcia morreu, foi enterrada em algum lugar que nem faço questão de saber. claro que fui menos radical, não nego que cheguei fzr as malas , achando que pra mudar de conceitos precisaria mudar de casa, mas resolvi ficar e implantar minhas mudanças dentro de minha casa, afinal existe sentimentos , o erro era meu em acostumar as pessoas a me usarem, era bem essa a sensação que tive qd acordei, a impressão é que eu só conhecia o mundo pelo buraco da janela. mas a culpa era toda minha...fiquei e fiz mudar pra que se adaptassem a mim, a nova marcia, afinal os filhos ainda precisam de mim e o marido ainda ama o suficiente pra querer continuar ao meu lado mesmo não me reconhecendo na maioria das minhas atitudes, só em meus valores sempre mto corretos e fiéis a mim msma, com isso repasso a todos que ainda me querem por perto valores reais, tão dificeis hj em dia. mas seria assunto pra páginas né? chega...bjks
Sensacional esse conto!!!! A vingança!!!! rs
ResponderExcluirBoa, gostei desta mulher! Bjs, Rose.
ResponderExcluirNa pele do Ernani eu não queria estar, muito bom este conto, parabéns pelo post, perfeito!!!
ResponderExcluirIl semble que vous soyez un expert dans ce domaine, vos remarques sont tres interessantes, merci.
ResponderExcluir- Daniel
Adoro o que você escreve e o que faz tenho pena de não estar ai consigo para te ajudar ,eu já ajudo cá em Portugal mas penso que ai é pior
ResponderExcluirBem ájas e que o novo ano te traga menos revolta por casos como os que todos os anos tem havido
Bom Ano 2011
Ronrons da Kika para os teus filhotes de 4 patas e beijinhos meus
Graça